sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PRODUÇÃO DE ALUMÍNIO - IMPACTOS NA HISTÓRIA DE OURO PRETO

A famosa referência que se faz a Ouro Preto e sua grande exploração mineral datada do século XVIII percorre os anos e se faz presente atualmente. O intenso trabalho ligado à área de mineração, ainda é hoje fonte de emprego para muitos moradores da cidade e contribui para o crescimento individual e da coletividade ouropretana.

A história da Alcan em Ouro Preto se inicia com a história de uma outra empresa chamada Elquisa (Eletro Química Brasileira S.A.). Surgida em 1934, a Elquisa foi uma conquista dos empreendedores Simão Lacerda e Américo René Giannette. O negócio, centrado na produção e exportação de alumínio, foi muito bem até o fim da Segunda Guerra Mundial, onde a superprodução se viu parada por falta de pedidos, abortando o excelente desenvolvimento da fábrica que funcionou até março de 1945.

Em 6 de junho de 1950, a ALCAN Alumínio do Brasil adquire as ações da fábrica e inicia um processo de produção de alumínio em escala industrial. Desenvolvendo-se no período entre guerras, a Alcan passou por altos e baixos na venda de seus produtos, mas a fábrica se manteve de pé e cresceu a ponto de ser uma das indústrias de alumínio mais importantes do Brasil.

Da denominação original – Electro Chicima Brasileira S.A -, houve modificações para Eletro Química Brasileira S.A., Alumínio Minas Gerais (Aluminas) e Alcan Alumínio do Brasil. Atualmente a empresa está vinculada ao grupo Novelis do Brasil.

Quando a empresa surgiu em 1934, foi realizado um contrato com a Câmara Municipal de Ouro Preto, para conceder a pesquisa de bauxita, pirites, minérios de ferro e manganês, nos terrenos da Sesmaria Municipal, situados no Morro do Cruzeiro e Saramenha. Este contrato dava direitos e deveres para empresa, quanto a exploração, pesquisa e futuro funcionamento da empresa. 



Os objetivos de produção da Alcan também abriram espaço para lado social. Além da geração de empregos, a preocupação da empresa com o desenvolvimento da infra-estrutura da cidade, com a educação e com as reivindicações dos moradores, se fazia presente em inúmeras correspondências que foram dirigidas a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, pedindo providências. 

Pedido de assistência educacional, 1970.

Reclamação sobre valor da passagem de ônibus, 1972.

 Pedido de melhorias nas redes de água e esgoto, 1972.

Não só de exigências era feita à presença da empresa perante PMOP, muitas de suas correspondências fazem referências a convites de inauguração de fornos, comemorações civis e agradecimentos reconhecendo o bom trabalho feito pela prefeitura.

 Convite e programação da comemoração da Independência da Pátria Brasileira, 1972.

Convite de inauguração de forno, 1974.

Reconhecimento e agradecimento por obras realizadas, 1974.
 
A instalação da indústria em Ouro Preto tem também seu lado negativo. Sua produção acarretou em alguns problemas como a poluição. Durante a década de 1970, um jornal (parte de uma coleção de recortes no APMOP) repercutiu os problemas ligados ao impacto ambiental causado pela poluição.

 "Poluição da Alcan ameaça as igrejas de Ouro Preto", [década de 1970].

Muitos funcionários da Alcan a consideraram mais que um local de trabalho. A vida na empresa, os colegas de trabalho e suas funções, se tornaram realmente parte de suas vidas e, neste meio, conseguiram mais do que se tornarem grandes profissionais, encontraram um ambiente prazeroso de relações sociais. Um caso destes a se relatar é o do Sr. Felinto Elísio Nunes, que em entrevista ao jornal “Agora” em 2000, revelou um pouco do cotidiano da empresa e da evolução que acompanhou em seus 54 anos de trabalho para a Alcan. O Sr. Nunes iniciou seus trabalhos em 1937, quando a empresa ainda se chamava Elquisa e trabalhou até 1991. Em seus relatos é possível perceber que parte do desenvolvimento da cidade, partiu de iniciativas da empresa; como a instalação de energia elétrica e os procedimentos ligados a obras de interesse público.

 Sr. Nunes em local de trabalho.


 Trecho da entrevista do Sr. Nunes ao Jornal Agora em 2000.





Será que se aprende com a história? 








Referências

____________________________________________________________

 ALCAN Alumínio do Brasil Ltda. – Fábrica de Ouro Preto – Memória Viva – 50 anos de Alcan Alumínio do Brasil em Ouro Preto – Ponto Final Comunicação Integrada, 2000.
APMOP – Jornal Agora – Órgão Oficial do Município de Ouro Preto, Ano 1, nº 4, de 7 de abril de 2000 – Fundo PMOP.
APMOP – Fundo PMOP – Caixas: (19estante26 - 1980), (21estante19-1997), (1estante10-1980-85), (11estante10-1971-75), (22estante09-1971-74), (20estante07-1982), Livro de registros de contratos da Câmara Municipal de Ouro Preto – 4º livro, 1927-1959 – caixa 36 L 5. 
[Postagem: Vanessa Pereira Silva (Estagiária). Revisão: João Paulo Martins e Helenice Oliveira]



PRODUÇÃO DE ALUMÍNIO - IMPACTOS NA HISTÓRIA DE OURO PRETO

A famosa referência que se faz a Ouro Preto e sua grande exploração mineral datada do século XVIII percorre os anos e se faz presente atualmente. O intenso trabalho ligado à área de mineração, ainda é hoje fonte de emprego para muitos moradores da cidade e contribui para o crescimento individual e da coletividade ouropretana.

A história da Alcan em Ouro Preto se inicia com a história de uma outra empresa chamada Elquisa (Eletro Química Brasileira S.A.). Surgida em 1934, a Elquisa foi uma conquista dos empreendedores Simão Lacerda e Américo René Giannette. O negócio, centrado na produção e exportação de alumínio, foi muito bem até o fim da Segunda Guerra Mundial, onde a superprodução se viu parada por falta de pedidos, abortando o excelente desenvolvimento da fábrica que funcionou até março de 1945.

Em 6 de junho de 1950, a ALCAN Alumínio do Brasil adquire as ações da fábrica e inicia um processo de produção de alumínio em escala industrial. Desenvolvendo-se no período entre guerras, a Alcan passou por altos e baixos na venda de seus produtos, mas a fábrica se manteve de pé e cresceu a ponto de ser uma das indústrias de alumínio mais importantes do Brasil.

Da denominação original – Electro Chicima Brasileira S.A -, houve modificações para Eletro Química Brasileira S.A., Alumínio Minas Gerais (Aluminas) e Alcan Alumínio do Brasil. Atualmente a empresa está vinculada ao grupo Novelis do Brasil.

Quando a empresa surgiu em 1934, foi realizado um contrato com a Câmara Municipal de Ouro Preto, para conceder a pesquisa de bauxita, pirites, minérios de ferro e manganês, nos terrenos da Sesmaria Municipal, situados no Morro do Cruzeiro e Saramenha. Este contrato dava direitos e deveres para empresa, quanto a exploração, pesquisa e futuro funcionamento da empresa. 



Os objetivos de produção da Alcan também abriram espaço para lado social. Além da geração de empregos, a preocupação da empresa com o desenvolvimento da infra-estrutura da cidade, com a educação e com as reivindicações dos moradores, se fazia presente em inúmeras correspondências que foram dirigidas a Prefeitura Municipal de Ouro Preto, pedindo providências. 

Pedido de assistência educacional, 1970.

Reclamação sobre valor da passagem de ônibus, 1972.

 Pedido de melhorias nas redes de água e esgoto, 1972.

Não só de exigências era feita à presença da empresa perante PMOP, muitas de suas correspondências fazem referências a convites de inauguração de fornos, comemorações civis e agradecimentos reconhecendo o bom trabalho feito pela prefeitura.

 Convite e programação da comemoração da Independência da Pátria Brasileira, 1972.

Convite de inauguração de forno, 1974.

Reconhecimento e agradecimento por obras realizadas, 1974.
 
A instalação da indústria em Ouro Preto tem também seu lado negativo. Sua produção acarretou em alguns problemas como a poluição. Durante a década de 1970, um jornal (parte de uma coleção de recortes no APMOP) repercutiu os problemas ligados ao impacto ambiental causado pela poluição.

 "Poluição da Alcan ameaça as igrejas de Ouro Preto", [década de 1970].

Muitos funcionários da Alcan a consideraram mais que um local de trabalho. A vida na empresa, os colegas de trabalho e suas funções, se tornaram realmente parte de suas vidas e, neste meio, conseguiram mais do que se tornarem grandes profissionais, encontraram um ambiente prazeroso de relações sociais. Um caso destes a se relatar é o do Sr. Felinto Elísio Nunes, que em entrevista ao jornal “Agora” em 2000, revelou um pouco do cotidiano da empresa e da evolução que acompanhou em seus 54 anos de trabalho para a Alcan. O Sr. Nunes iniciou seus trabalhos em 1937, quando a empresa ainda se chamava Elquisa e trabalhou até 1991. Em seus relatos é possível perceber que parte do desenvolvimento da cidade, partiu de iniciativas da empresa; como a instalação de energia elétrica e os procedimentos ligados a obras de interesse público.

 Sr. Nunes em local de trabalho.


 Trecho da entrevista do Sr. Nunes ao Jornal Agora em 2000.





Será que se aprende com a história? 








Referências

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 ALCAN Alumínio do Brasil Ltda. – Fábrica de Ouro Preto – Memória Viva – 50 anos de Alcan Alumínio do Brasil em Ouro Preto – Ponto Final Comunicação Integrada, 2000.
APMOP – Jornal Agora – Órgão Oficial do Município de Ouro Preto, Ano 1, nº 4, de 7 de abril de 2000 – Fundo PMOP.
APMOP – Fundo PMOP – Caixas: (19estante26 - 1980), (21estante19-1997), (1estante10-1980-85), (11estante10-1971-75), (22estante09-1971-74), (20estante07-1982), Livro de registros de contratos da Câmara Municipal de Ouro Preto – 4º livro, 1927-1959 – caixa 36 L 5. 
[Postagem: Vanessa Pereira Silva (Estagiária). Revisão: João Paulo Martins e Helenice Oliveira]



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O CARNAVAL DE OURO PRETO E A CONSTRUÇÃO DE UMA TRADIÇÃO

O Carnaval Ouropretano de hoje, além de contar com as blocos tradicionais, oferece também os desfiles das Escolas de Samba e os Blocos do Carnaval Estudantil. As Escolas se apresentam no centro histórico e os estudantes além de promoverem festas, criaram blocos de Carnaval que atraem milhares de turistas a Ouro Preto. 

Criadas a partir da década de 1950, as Escolas de Samba de Ouro Preto, animam o centro histórico com suas alegorias, fantasias, coreografias e os tradicionais sambas enredo. Competindo com muita alegria, as Escolas se embasam em narrativas locais, em grandes personagens da história e em fatos, livros e músicas que marcam a vida das pessoas no Brasil.

A primeira escola fundada foi a Escola de Samba Império do Morro Santana, em 1957, na comunidade do “Morro da Queimada”, sendo a mais antiga e tradicional de Ouro Preto. Seus membros produzem suas próprias fantasias e optam por produtos de baixo custo. Suas cores são verde, amarelo, azul, rosa e vermelho. No ano de 1995, o tema da escola foi “Siriri Pererê, cê olha pra mim que eu olho pro cê”, em uma homenagem ao conto de Monteiro Lobato e seus personagens Narizinho, Pedrinho e o Saci-Pererê.


Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

 A Escola de Samba Unidos do Padre Faria, foi criada em janeiro de 1970, no antigo bairro Padre Faria e conta com incentivo de sua grande torcida.  A escola tem como tradição a ala do Termo Branco que ficou famosa e já ganhou até uma composição de Edmundo Guedes. Suas cores são, vermelho, branco, verde, azul e preto. Em 1995, o tema  foi “Canto de Glória- 25 anos de glória e tradições”.

 Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

 A Escola de Samba Inconfidência Mineira – ESIM foi criada em 1972, no bairro Antônio Dias, mais precisamente no local determinado “TERCEIRA”. Suas cores são branco, amarelo, vermelho, preto, verde e azul. Em 1995, seu tema foi “Era uma vez os deuses gregos no carnaval” e segue abaixo seu samba enredo:

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Imperial de Ouro Preto foi criada em 1974, no intuito de representar os bairros do Pilar e do Rosário. No entanto, hoje em dia ela abrange vários outros bairros. O nome da escola é uma alusão ao título “Imperial Cidade de Ouro Preto”, recebido pela cidade em 1823, pelo Imperador D. Pedro II. Suas cores são, amarelo, preto e prata. Em 1996, o tema da escola foi “A Festa Kuarüp da Imperial”, trabalhando uma origem indígena:

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Sinhá Olímpia, foi criada em março de 1975, por moradores do bairro Saramenha, liderados pelo Sr. Jésus Mazon. Suas cores são branco, amarelo, rosa, verde, preta, vermelha e azul. Em 1995 o tema da escola foi “Mil e Uma Noites no Gongo Sôco”, aludindo as riquezas, tradições e ao período do ouro e da escravidão.

 Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Acadêmicos de São Cristóvão, foi fundada em junho de 1980, sediada no bairro São Cristóvão. Seus fundadores foram Srs. José Ângelo dos Santos Filho, Jorge Flaviano dos Santos e Nelson Pascoal. Sua bandeira trazem as cores verde, rosa, amarelo ouro e branco. Em 1996, seu samba enredo foi uma homenagem ao cinema, “Fábrica de Ilusões – 100 Anos de Cinema”.  

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP



 Caixa Eventos - Carnaval - 1997/2002 - APMOP

 Caixa Eventos - Carnaval - 1994/2002 - APMOP


 Os Blocos Estudantis garantem shows e desfiles pelas ladeiras de Ouro Preto. Durante os cinco dias de Carnaval, eles se revezam entre lugares e estilos de música, garantido ao folião muita diversão e variedade de pessoas  e shows. Os blocos mais tradicionais de Ouro Preto são, Caixão e Pirata. Além deles, existem hoje em dia muitos outros como Mesclado, Cabrobró, Ladera, Lages, etc. 

O Bloco do Caixão é o mais tradicional bloco estudantil de Ouro Preto. A história começou quando o primeiro caixão foi confeccionado, em janeiro de 1966, para o enterro simbólico da República Necrotério, na casa da Rua Padre Rolim, que acabou desmoronando. Na década de 70, o caixão passou a ser usado como alegoria dos moradores da república. A partir da década de 90, o bloco passou a sair pelas ruas de Ouro Preto com seus integrantes devidamente caracterizados. 

 Fotos Carnaval 1997/2000 - APMOP

O Bloco do Pirata foi criado em 1984, pela República Nau Sem Rumo. Sua fundação faz alusão à época de redemocratização do Brasil, depois de décadas de ditadura militar. Foi uma forma de protesto pacífico contra a repressão política. Hoje em dia desfila pelas ladeiras de Ouro Preto ao som do batuque da bateria.  

  Fotos Carnaval 1997/2000 - APMOP

Venham curtir o Carnaval Cultura de Ouro Preto. Aqui a variedade da diversão é garantida!








REFERENCIAS
______________________________________________________
Arquivo Público Municipal de Ouro Preto - Caixa Eventos 1995/1996 e
Caixa Fotos/Carnaval-1994/1997/2000-02
www.foliadeouro.com.br/carnaval-em-ouro-preto/
www.ouropreto.mg.gov.br/carnaval2013/index/index.php?pag=17

[Postagem: Vanessa Pereira Silva (Estagiária). Revisão: João Paulo Martins e Helenice Oliveira]



O CARNAVAL DE OURO PRETO E A CONSTRUÇÃO DE UMA TRADIÇÃO

O Carnaval Ouropretano de hoje, além de contar com as blocos tradicionais, oferece também os desfiles das Escolas de Samba e os Blocos do Carnaval Estudantil. As Escolas se apresentam no centro histórico e os estudantes além de promoverem festas, criaram blocos de Carnaval que atraem milhares de turistas a Ouro Preto. 

Criadas a partir da década de 1950, as Escolas de Samba de Ouro Preto, animam o centro histórico com suas alegorias, fantasias, coreografias e os tradicionais sambas enredo. Competindo com muita alegria, as Escolas se embasam em narrativas locais, em grandes personagens da história e em fatos, livros e músicas que marcam a vida das pessoas no Brasil.

A primeira escola fundada foi a Escola de Samba Império do Morro Santana, em 1957, na comunidade do “Morro da Queimada”, sendo a mais antiga e tradicional de Ouro Preto. Seus membros produzem suas próprias fantasias e optam por produtos de baixo custo. Suas cores são verde, amarelo, azul, rosa e vermelho. No ano de 1995, o tema da escola foi “Siriri Pererê, cê olha pra mim que eu olho pro cê”, em uma homenagem ao conto de Monteiro Lobato e seus personagens Narizinho, Pedrinho e o Saci-Pererê.


Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

 A Escola de Samba Unidos do Padre Faria, foi criada em janeiro de 1970, no antigo bairro Padre Faria e conta com incentivo de sua grande torcida.  A escola tem como tradição a ala do Termo Branco que ficou famosa e já ganhou até uma composição de Edmundo Guedes. Suas cores são, vermelho, branco, verde, azul e preto. Em 1995, o tema  foi “Canto de Glória- 25 anos de glória e tradições”.

 Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

 A Escola de Samba Inconfidência Mineira – ESIM foi criada em 1972, no bairro Antônio Dias, mais precisamente no local determinado “TERCEIRA”. Suas cores são branco, amarelo, vermelho, preto, verde e azul. Em 1995, seu tema foi “Era uma vez os deuses gregos no carnaval” e segue abaixo seu samba enredo:

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Imperial de Ouro Preto foi criada em 1974, no intuito de representar os bairros do Pilar e do Rosário. No entanto, hoje em dia ela abrange vários outros bairros. O nome da escola é uma alusão ao título “Imperial Cidade de Ouro Preto”, recebido pela cidade em 1823, pelo Imperador D. Pedro II. Suas cores são, amarelo, preto e prata. Em 1996, o tema da escola foi “A Festa Kuarüp da Imperial”, trabalhando uma origem indígena:

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Sinhá Olímpia, foi criada em março de 1975, por moradores do bairro Saramenha, liderados pelo Sr. Jésus Mazon. Suas cores são branco, amarelo, rosa, verde, preta, vermelha e azul. Em 1995 o tema da escola foi “Mil e Uma Noites no Gongo Sôco”, aludindo as riquezas, tradições e ao período do ouro e da escravidão.

 Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP

A Escola de Samba Acadêmicos de São Cristóvão, foi fundada em junho de 1980, sediada no bairro São Cristóvão. Seus fundadores foram Srs. José Ângelo dos Santos Filho, Jorge Flaviano dos Santos e Nelson Pascoal. Sua bandeira trazem as cores verde, rosa, amarelo ouro e branco. Em 1996, seu samba enredo foi uma homenagem ao cinema, “Fábrica de Ilusões – 100 Anos de Cinema”.  

  Material da pasta das Escolas de Samba da PMOP - 1995 - APMOP



 Caixa Eventos - Carnaval - 1997/2002 - APMOP

 Caixa Eventos - Carnaval - 1994/2002 - APMOP


 Os Blocos Estudantis garantem shows e desfiles pelas ladeiras de Ouro Preto. Durante os cinco dias de Carnaval, eles se revezam entre lugares e estilos de música, garantido ao folião muita diversão e variedade de pessoas  e shows. Os blocos mais tradicionais de Ouro Preto são, Caixão e Pirata. Além deles, existem hoje em dia muitos outros como Mesclado, Cabrobró, Ladera, Lages, etc. 

O Bloco do Caixão é o mais tradicional bloco estudantil de Ouro Preto. A história começou quando o primeiro caixão foi confeccionado, em janeiro de 1966, para o enterro simbólico da República Necrotério, na casa da Rua Padre Rolim, que acabou desmoronando. Na década de 70, o caixão passou a ser usado como alegoria dos moradores da república. A partir da década de 90, o bloco passou a sair pelas ruas de Ouro Preto com seus integrantes devidamente caracterizados. 

 Fotos Carnaval 1997/2000 - APMOP

O Bloco do Pirata foi criado em 1984, pela República Nau Sem Rumo. Sua fundação faz alusão à época de redemocratização do Brasil, depois de décadas de ditadura militar. Foi uma forma de protesto pacífico contra a repressão política. Hoje em dia desfila pelas ladeiras de Ouro Preto ao som do batuque da bateria.  

  Fotos Carnaval 1997/2000 - APMOP

Venham curtir o Carnaval Cultura de Ouro Preto. Aqui a variedade da diversão é garantida!








REFERENCIAS
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Arquivo Público Municipal de Ouro Preto - Caixa Eventos 1995/1996 e
Caixa Fotos/Carnaval-1994/1997/2000-02
www.foliadeouro.com.br/carnaval-em-ouro-preto/
www.ouropreto.mg.gov.br/carnaval2013/index/index.php?pag=17

[Postagem: Vanessa Pereira Silva (Estagiária). Revisão: João Paulo Martins e Helenice Oliveira]