quarta-feira, 23 de julho de 2014

303 Anos de Ouro Preto: Quem ama preserva


Para o encerramento do mês de aniversário de Ouro Preto, resolvemos reunir nessa postagem algumas características, visões e interpretações de alguns elementos que constituíram ao longo da História, para que nosso município se constituísse no que se tornou nos dias atuais. 

Fruto de lutas diversas, já no final do século XVII com o início do povoamento e as descobertas das primeiras jazidas de Ouro, "[...] os tesouros sonhados se lhes deparavam reluzentes como conquista feita. Os arraiais nasciam. "[1] Com o desenvolvimento dos arraiais e a elevação da população em consequência da busca pelo ouro, no dia oito de julho de mil setecentos e onze, é fundada por Antônio de Albuquerque, como Vila Rica de Albuquerque, logo em seguida teve seu nome mudado para Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, em homenagem à padroeira de um dos arraiais. 

Enfim no ano de mil oitocentos e vinte e três, por carta, o Imperador Dom Pedro I recebe o título de Imperial Cidade de Ouro Preto. Os documentos que se seguem mostram um pouco da trajetória da História da cidade até que se tornasse a Ouro Preto de hoje: suas crenças, culturas e tradições ao longo do tempo.

Poesia de Cíntia de Fátima oferecida ao Arquivo Público em 2013

Durante quase dois séculos Ouro Preto abrigou a Capital de Minas Gerais. Já no início do Período Republicano em 1891 se discutia a possibilidade da transferência da Capital para outra localidade. O documento a seguir é uma correspondência da CMOP (Câmera Municipal de Ouro Preto) dirigida ao Congresso Mineiro no intuito de defender a posição da velha Capital.
Livro de registro de ofícios e portarias 1982, 1983 folha 179
A construção da identidade da gente ouro-pretana se faz através do respeito às tradições e costumes, um legado que é seguido ao longo de sua História. Como vemos nos Jornais a seguir: do resgate das serestas às festas juninas e a reedição do Triunfo Eucarístico de 1733.

Jornal O Globo 01 e 02/04/1971

Folder de divulgação do Triunfo Eucarístico 1991

Correspondências 1962

Em 1980 seu reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO foi noticiado pelo Jornal O Globo, que traz na mesma página uma notícia sobre o roubo das peças sacras da Matriz do Pilar ocorrido em anos anteriores, deixando entender que por mais que se saiba da importância cultural da cidade, seu patrimônio ainda permanece em risco.
Imagem 1: Jornal O Globo 03/09/1980. Imagem 2:Livro de visitas do Município de Ouro Preto, Gabinete do Prefeito 2007 - 2012
A quem cabe proteger o Patrimônio? Essa pergunta poderia ter várias respostas, mas ao longo do tempo, cada vez mais os moradores de Ouro Preto se sentem responsáveis por esta tarefa. Como exemplo de cidadão preocupado com sua cidade, apresentamos o Tonico Zelador que de maneira voluntária se dispôs a deixar as ruas da cidade mais limpas. 
Fundo Tonico Zelador - Informativo Alto da Cruz, 3º edição, Outubro de 1997
  [1] SALES, Fritz Teixeira de. Vila Rica do Pilar, Editora Itatiaia, 1965 P.24.

[POSTAGEM: Miguel Pereira e Eric Vinícius Pinto Megale (estagiários) - REVISÃO: Helenice Oliveira e Polyana Oliveira]

303 Anos de Ouro Preto: Quem ama preserva


Para o encerramento do mês de aniversário de Ouro Preto, resolvemos reunir nessa postagem algumas características, visões e interpretações de alguns elementos que constituíram ao longo da História, para que nosso município se constituísse no que se tornou nos dias atuais. 

Fruto de lutas diversas, já no final do século XVII com o início do povoamento e as descobertas das primeiras jazidas de Ouro, "[...] os tesouros sonhados se lhes deparavam reluzentes como conquista feita. Os arraiais nasciam. "[1] Com o desenvolvimento dos arraiais e a elevação da população em consequência da busca pelo ouro, no dia oito de julho de mil setecentos e onze, é fundada por Antônio de Albuquerque, como Vila Rica de Albuquerque, logo em seguida teve seu nome mudado para Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, em homenagem à padroeira de um dos arraiais. 

Enfim no ano de mil oitocentos e vinte e três, por carta, o Imperador Dom Pedro I recebe o título de Imperial Cidade de Ouro Preto. Os documentos que se seguem mostram um pouco da trajetória da História da cidade até que se tornasse a Ouro Preto de hoje: suas crenças, culturas e tradições ao longo do tempo.

Poesia de Cíntia de Fátima oferecida ao Arquivo Público em 2013

Durante quase dois séculos Ouro Preto abrigou a Capital de Minas Gerais. Já no início do Período Republicano em 1891 se discutia a possibilidade da transferência da Capital para outra localidade. O documento a seguir é uma correspondência da CMOP (Câmera Municipal de Ouro Preto) dirigida ao Congresso Mineiro no intuito de defender a posição da velha Capital.
Livro de registro de ofícios e portarias 1982, 1983 folha 179
A construção da identidade da gente ouro-pretana se faz através do respeito às tradições e costumes, um legado que é seguido ao longo de sua História. Como vemos nos Jornais a seguir: do resgate das serestas às festas juninas e a reedição do Triunfo Eucarístico de 1733.

Jornal O Globo 01 e 02/04/1971

Folder de divulgação do Triunfo Eucarístico 1991

Correspondências 1962

Em 1980 seu reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO foi noticiado pelo Jornal O Globo, que traz na mesma página uma notícia sobre o roubo das peças sacras da Matriz do Pilar ocorrido em anos anteriores, deixando entender que por mais que se saiba da importância cultural da cidade, seu patrimônio ainda permanece em risco.
Imagem 1: Jornal O Globo 03/09/1980. Imagem 2:Livro de visitas do Município de Ouro Preto, Gabinete do Prefeito 2007 - 2012
A quem cabe proteger o Patrimônio? Essa pergunta poderia ter várias respostas, mas ao longo do tempo, cada vez mais os moradores de Ouro Preto se sentem responsáveis por esta tarefa. Como exemplo de cidadão preocupado com sua cidade, apresentamos o Tonico Zelador que de maneira voluntária se dispôs a deixar as ruas da cidade mais limpas. 
Fundo Tonico Zelador - Informativo Alto da Cruz, 3º edição, Outubro de 1997
  [1] SALES, Fritz Teixeira de. Vila Rica do Pilar, Editora Itatiaia, 1965 P.24.

[POSTAGEM: Miguel Pereira e Eric Vinícius Pinto Megale (estagiários) - REVISÃO: Helenice Oliveira e Polyana Oliveira]