quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Minas Gerais: Patrimônio Cultural - Um roteiro modernista

Esse suplemento, de importância nacional, foi o ponto de passagem entre o vanguardismo da Semana de Arte Moderna de 1922 e a patrimonialização dos monumentos coloniais, fundamental no projeto que daria origem ao SPHAN em fins dos anos 1930[1].






Página de rosto d’ O Jornal edição especial sobre as cidades Mineiras – 24/06/1929 . 

Durante a semana passada foi comemorada a Semana do Patrimônio Cultural, coincidentemente, recebemos por doação da família Pereira Ribeiro um exemplar do periódico editado no Rio de Janeiro intitulado “O Jornal”, fundado em 1919 por Renato Toledo Lopes e transferido em 1924 à Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1892 -1968), se constituindo na célula mãe  do que se tornaria o grande “império” da notícia “Os Diários Associados” (Jornal, revista, Rádio e TV).




Nesta edição de “O jornal” publicado em 24 de junho de 1929- O suplemento especialmente dedicado ao Estado de Minas Gerais tem como colaboradores: Rodrigo Melo Franco de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Lúcio Costa, João Alphonsus e Paulo Prado, que posteriormente integrariam o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Nesta publicação  é possível perceber, em certa medida, o limiar do que se constituiria o pensamento modernista brasileiro. Ao longo do periódico é notável a contraposição entre o moderno e o antigo, isto se torna evidente a medida que  a própria configuração do material gráfico nos deixa transparecer esta diferenciação, se para a  ilustração das paginas dedicadas as cidades mais antigas se faz uso de desenhos, para as mais modernas são utilizadas fotografias. 

                De Vila Rica de Albuquerque a Ouro Preto dos Estudantes

A viação Pública em Minas – Belo Horizonte

A publicação foi dividida em 4 Secções (sic) que tem função de dar um panorama do Estado, apresentando também uma grande parte dedicada a dados estatísticos.
·        1º secção – Organização atual do Estado;
·        2º Secção – Cidades Tradicionais;
·        3º Secção – Letras Mineiras;
·     4º Seção – Do Serro do Frio, Águas Virtuosas de Lambary e Movimento Liberal de São Paulo e a Revolução de Barbacena – A Batalha de Santa Luzia e a Vitória da Ordem.

[1] http://www.projetomemoria.art.br/drummond/vida/a-burocracia_um-modernista-a-servico-do-patrimonio.jsp  


Referências: 
  • Nelson Werneck Sodré, História da imprensa no Brasil, 1999, p. 36
  •  O Jornal Órgão líder dos Diários Associados/ Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.– A Secretaria, 2007.72 p.: il.– (Cadernos da Comunicação. Série Memória v.18); disponível em: :www.rio.rj.gov.br/secsJunho de 2007  
  •  Barbosa, Marinalva. História Cultural da Impressa:  Brasil 1900-2000 
  • http://www.projetomemoria.art.br/drummond/vida/a-burocracia_um-modernista-a-servico-do-patrimonio.jsp



Postagem e Revisão: Helenice Oliveira e Polyana Oliveira




















Minas Gerais: Patrimônio Cultural - Um roteiro modernista

Esse suplemento, de importância nacional, foi o ponto de passagem entre o vanguardismo da Semana de Arte Moderna de 1922 e a patrimonialização dos monumentos coloniais, fundamental no projeto que daria origem ao SPHAN em fins dos anos 1930[1].






Página de rosto d’ O Jornal edição especial sobre as cidades Mineiras – 24/06/1929 . 

Durante a semana passada foi comemorada a Semana do Patrimônio Cultural, coincidentemente, recebemos por doação da família Pereira Ribeiro um exemplar do periódico editado no Rio de Janeiro intitulado “O Jornal”, fundado em 1919 por Renato Toledo Lopes e transferido em 1924 à Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1892 -1968), se constituindo na célula mãe  do que se tornaria o grande “império” da notícia “Os Diários Associados” (Jornal, revista, Rádio e TV).




Nesta edição de “O jornal” publicado em 24 de junho de 1929- O suplemento especialmente dedicado ao Estado de Minas Gerais tem como colaboradores: Rodrigo Melo Franco de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade, Lúcio Costa, João Alphonsus e Paulo Prado, que posteriormente integrariam o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN). Nesta publicação  é possível perceber, em certa medida, o limiar do que se constituiria o pensamento modernista brasileiro. Ao longo do periódico é notável a contraposição entre o moderno e o antigo, isto se torna evidente a medida que  a própria configuração do material gráfico nos deixa transparecer esta diferenciação, se para a  ilustração das paginas dedicadas as cidades mais antigas se faz uso de desenhos, para as mais modernas são utilizadas fotografias. 

                De Vila Rica de Albuquerque a Ouro Preto dos Estudantes

A viação Pública em Minas – Belo Horizonte

A publicação foi dividida em 4 Secções (sic) que tem função de dar um panorama do Estado, apresentando também uma grande parte dedicada a dados estatísticos.
·        1º secção – Organização atual do Estado;
·        2º Secção – Cidades Tradicionais;
·        3º Secção – Letras Mineiras;
·     4º Seção – Do Serro do Frio, Águas Virtuosas de Lambary e Movimento Liberal de São Paulo e a Revolução de Barbacena – A Batalha de Santa Luzia e a Vitória da Ordem.

[1] http://www.projetomemoria.art.br/drummond/vida/a-burocracia_um-modernista-a-servico-do-patrimonio.jsp  


Referências: 
  • Nelson Werneck Sodré, História da imprensa no Brasil, 1999, p. 36
  •  O Jornal Órgão líder dos Diários Associados/ Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.– A Secretaria, 2007.72 p.: il.– (Cadernos da Comunicação. Série Memória v.18); disponível em: :www.rio.rj.gov.br/secsJunho de 2007  
  •  Barbosa, Marinalva. História Cultural da Impressa:  Brasil 1900-2000 
  • http://www.projetomemoria.art.br/drummond/vida/a-burocracia_um-modernista-a-servico-do-patrimonio.jsp



Postagem e Revisão: Helenice Oliveira e Polyana Oliveira